segunda-feira, 28 de março de 2016

Brasil - Pecuária, mineração e drogas do sertão

OI OI
Hoje vou falar sobre o Brasil, descoberto por acaso (ou não, não vou discutir) em 1500 por Cabral. Ao ser achado Portugal não o deu muita utilidade, na verdade, a colonização só começou de fato na década de 1530. Enfim,

Período Pré-colonial


  No inicio da "colonização" o Brasil mal foi povoado e Portugal nem investiu direito nele, já que não acharam ouro logo de cara, a atenção estava voltada ao comércio de especiarias e as terras eram inexplorados e tinham muito pouco conhecimento sobre o local.
  Até a época colonial o Brasil era usado para expedições de prospecção(Entradas) e proteção, para reabastecer navios portugueses, e para a extração do pau- brasil, onde usavam índios para o trabalho, ou na base da escravidão ou da troca. É, desde o início os portugueses não tinham uma boa relação com os índios, na verdade, grande parte da mestiçagem veio na base de violência sexual, tendo poucos casamentos entre índios e europeus.

Período Colonial

     A colonização do Brasil só começou de fato na expedição colonizadora de Martim Afonso, que foi incentivado pela: queda do comércio de especiarias; Pela cobiça de outros Estados e pelo medo de perder o local; Pelo maior conhecimento da área e percepção de potencialidades. A expedição tinha como objetivo proteger o local e gerar dinheiro. Para isso fundaram núcleos de povoamento, expulsaram invasores, começaram a procurar metais preciosos, demarcaram fronteiras e introduziram uma justiça, além de doarem terras para incentivar a produção de cana.

Economia Açucareira

Só então começou a produção de cana-de-açúcar (a qual não tinha naturalmente no Brasil). Mas porque cana? Porque o clima e solo eram propícios, valia bastante, tinham muito conhecimento sobre a produção (já faziam na Índia) e tinham disponibilidade de financiamento (burguesias dispostas a comprar  e investir, como a holandesa).
   A sociedade açucareira gerou o início do tráfego de escravos africanos, transportados por navios negreiros, onde muitos morriam por doenças e fome. Era usado o sistema de Plantation para a produção de cana, que consistia na monocultura, latifúndios (a desigualdade territorial tem início aí), produção voltada a exportação, e no caso usava escravos. A cana de açúcar levava a uma tendência de imobilismo social, ou seja, dificilmente alguém mudava de classe social. Quem tinha domínio político e econômico nessa época eram os Senhores de Engenho, grandes comerciantes e traficantes de escravos.
    Durante esse tempo, além da economia açucareira era usada a economia de subsistência (a qual era o cultivo de culturas agrícolas que não eram comercializados, apenas servindo para consumo próprio) e também economias auxiliares (as quais eram comercializadas internamente, mas não eram o foco, como a pecuária inicialmente).


Pecuária


  A pecuária foi inicialmente implantada no interior para ser usada nas máquinas de engenho, mas percebeu- se que os animais ao pisarem muito na terra a deixavam inutilizavam, pois tiravam o oxigênio do solo, então, se aproveitando disso Portugal delimitou um número máximo de bois por área de extração, então tiveram de expandir a colônia para o interior para continuar a pecuária. A pecuária foi bastante desenvolvida perto dos rios, como o São Francisco (também conhecido como Rio dos Currais) e era usada como economia secundária (era, já que hoje o Brasil é o maior exportador de carne bovina).
  Com o início da mineração na zona de Minas Gerais a pecuária foi levada ao interior para perto das minas e começou a pecuária lá também, para não ter necessidade de levar bois para lá, botar em cativeiro por dias e só então matar.

Mineração

 O ouro só foi achado de fato na década de 1690 e teve maior efetivação no século XVIII(18). Ele teve ligação direta com o movimento bandeirante e sua descoberta gerou migrações tanto internas quanta externas, criando um aumento populacional. Em 1702, devido a necessidade de controlar a exploração, Portugal começou a fiscalizar, administrar e cobrar impostas sobre a mineração. Para isso, criou as Casas de Fundição (que transformavam o ouro em barras e pegava os impostos), o Selo Real (que provava o pagamento de impostos, logo após da fundição), e a Estrada Real, além de algumas regras, como que o ouro só valia após ser legitimado pelo Selo Real e impostos, como o quinto (20% da produção) e a capitação (pela quantidade de escravos).
   Junto dos impostos, veio os contrabandos e os faiscadores. Os faiscadores pegavam restos de ouro das minas, enquanto os contrabandistas usavam meios ilegais de fugir dos fiscalizadores, como guardar pequenos pedaços de ouro para driblar a fiscalização.
Diferente da cana, na mineração havia mobilidade social, tendo diversos casos de escravos comprando liberdade.
  O auge da mineração foi entre 1740 e 1760, seguido  por um declínio na mineração.


Drogas do Sertão


  As Drogas do Sertão eram plantas medicinais e/ou culinárias do interior, o que justifica o nome, já que remédios são muitas vezes chamadas de drogas e sertão está no sentido de interior. Esse movimento se aproveitava do conhecimento e da mão-de-obra indígena e estava ligado com as missões jesuítas (que catequizaram os índios) e pelos bandeirantes (que foram ao interior, escravizaram índios...). A extração dessas drogas gerou um avanço para a região Amazônica e foi impulsionada pela queda das especiarias (substituindo-as de certo modo) e por não ter na Europa.
 Como exemplo de drogas do sertão temos o guaraná, o cacau, a salsa e gergelim.

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Drogas nem sempre são uma droga. Oi? Primeiro droga no sentido de remédio, segundo de algo ruim.