quinta-feira, 12 de junho de 2014

Indicadores sociais e econômicos, e migrações.

Indicadores sociais e econômicos

PEA → População Economicamente Ativa. Pessoas que, ou estão trabalhando ou estão na idade de trabalhar.

PIB → Produto Interno Bruto. Arrecadação interna de um país a partir de impostos.
Mais: Em 2007 o PIB do Brasil foi de 1.314, 2 bilhões de dólares.

PNB → Produto Nacional Bruto. Todo o PIB + dinheiro que entra no país - o dinheiro que sai do país = PNB.

IDH → Índice de Desenvolvimento Humano. Observa questões sociais e econômicas, como saúde, escolaridade, mortalidade...

Desemprego Estrutural → Quando uma máquina ou a tecnologia substitui o homem.

Desemprego Conjuntural → Quando uma profissão some momentaneamente por causa de uma crise.


Tipos de migrações

Migração interna → dentro do mesmo país.
Migração externa ou internacional → Para fora de um país.
Emigração → Saída de um país.
Imigração→ Entrada em um país.
Migração voluntária → Quando alguém migra voluntariamente.
Migração forçada → Quando alguém é forçado a sair de um país por questões políticas, geralmente.
Migração pendular → Uma migração diária.
Mais: O nome veio por causa de um pendulo que fica indo de um lado para o outro. Ir para a escola é uma migração pendular.
Migração sazonal → Por estação ou período. Por exemplo, quando um pastor leva o rebanho para cima de uma montanha no verão e para baixo no outono.
Êxodo rural → Foi quando muitas pessoas foram da zona rural para a urbana.
Causa:  esse êxodo aconteceu quando houve muitas vagas na zona urbana, muito desemprego estrutural na zona rural e fazendo as pessoas terem um fascino urbano (achar que na zona urbana terá uma vida melhor), levando principalmente nordestinos a região Sudeste.
Consequências : superlotação de cidades, falta de saneamento básico ( rede de água e esgoto), falta de transportes públicos, moradias, crescimento desordenado da cidade (microcefalia urbana), entre outros problemas urbanos.



Setores econômicos que formam o PEA

Setor Primário → Ligado a extração de matérias primas, como agricultura e pecuária.

Setor Secundário → Toda atividade ligada a industria.

Setor Terciário → Ligado a prestação de serviços, como advogado, médico e professor.

Terciário Superior → Com qualificação.
                 Inferior → Sem qualificação

Imigrações no Brasil

Se um país tem muita entrada de pessoas e pouca saída, o país terá um grande saldo migratório.  O Brasil teve uma época onde seu saldo migratório foi enorme. 
O Brasil foi esperto, pois na metade do século XIX ele ofereceu bastante terras no sul do país. Por que ele foi esperto? Ele foi esperto porque a área estava desocupada e estava tendo muitas tensões com os países vizinhos (isso foi chamado de colonização de povoamento).
Depois as imigrações só cresceram. Entre 1880 e 1930, 4 milhões de estrangeiros entraram no Brasil. Esses estrangeiros foram principalmente buscando emprego em lavouras de café. Eles foram principalmente para o sudeste, a maioria para o estado de São Paulo, em particular.
Com muita entrada de estrangeiros o Brasil temeu que houvesse uma agitação política, pois com muitos imigrantes poderia ter bastante desempregados. Para esse problema ele criou uma lei que dificultou a entrada de estrangeiros. Depois de 1930, as mãos de obra vieram de migrações internas.
As imigrações continuam, mas agora em número bem menor. Vem para o Brasil, principalmente sul-americanos e coreanos, e estes trabalham principalmente no setor secundário.

Emigrações do Brasil

Em 1970 alguns agricultores acharam o preço das terras muito alto. Por causa disso eles compraram terras mais baratas em países vizinhos, principalmente no Paraguai. Mais de 300 mil brasileiros foram para lá e ficaram conhecidos como “brasiguios”.
Em 1980 o Brasil teve muitas crises, o que causou desemprego. Muitos brasileiros emigraram tentando achar uma vida melhor em outro país.
Atualmente o Brasil não é mais um país de imigrantes, mas também não é de emigrantes, está "equilibrado".

Migrações internas

Houve muitas migrações internas. No século XX muitos nordestinos migraram, por causa dos salários baixos, o problemas das secas e porque tinha poucas indústrias. Isso, o desemprego estrutural e as oportunidades em outra cidade e a falta de oportunidade na cidade de origem causaram o êxodo rural e outras migrações.          
A migração do parágrafo passado foi a nordestina. Também teve outras migrações,como a dos migrantes do Sul. Uma migração bastante significativa no sul são a dos gaúchos e paranaenses. Na década de 1960 eles começaram a ir para as frentes pioneiras (áreas de florestas desmatadas para cultivo, principalmente de soja).
Essas migrações inter-regionais são menores do que antigamente, já que atualmente todo estado estado tem pólos-indústrias basta simplesmente se deslocar no próprio estado.  

Trabalho infantil

Trabalho infantil é aquele realizado por menores de 16 anos. No Brasil alguns podem trabalhar aos 14 se forem aprendizes de sua futura profissão. Ela acontece muito por causa das pobrezas da família. Às vezes a família não consegue se sustentar e o filho termina trabalhando.
Em 2001, no Brasil, tinha mais de 5,7 milhões de crianças e jovens trabalhando. Já em 2006 foi de 2 milhões, aproximadamente.

Mulheres no mercado de trabalho

Antigamente as mulheres raramente trabalhavam fora de casa, mas isso mudou. Na década de 1970, apenas 28% das mulheres trabalhavam fora de casa. Isso mudou e em 2008 52,8% das mulheres trabalhavam fora de casa. Mesmo algumas trabalhando ainda tem que cuidar dos filhos, do trabalho doméstico da própria casa. Isso se chama de "A dupla jornada de trabalho".
O mais injusto é que tem mulheres que fazem a mesma coisa que o homem e terminam ganhando menos.

Trabalho informal

O trabalho informal é aquele onde a pessoa não tem a carteira de trabalhador assinada. Isso gera problemas porque a pessoa termina não pagando impostos ao governo e não tem garantido nenhum beneficio previstos pelas leis, como à aposentadoria e as férias renumeradas. Com isso o governo arrecada menos e investe menos na saúde e na educação.

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Fonte: "Para vivermos juntos Geografia 7", páginas 54 à 57 e 68 à 73.
É isso, falou.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Roma, República e parte do Império

O fim da monarquia

 Os etruscos se envolveram em diversas guerras contra Roma o que enfraqueceu a monarquia. Os romanos aproveitaram e assumiram o poder em 509 a.C. Isso deu início a república (do latim res publica: coisa pública. A república era governada por dois cônsules que comandavam o exército e presidiam o Senado, eleitos pela assembleia popular. Os senadores se encarregavam da administração geral, das finanças, declarações de guerra e acordo de paz. O poder no senador era vitalício, ou seja, ele governava até morrer.
Também tinha alguns magistrados que eram eleitos pela assembleia e cumpriam mandatos e não recebiam dinheiro pelo exercício e função. Os principais magistrados era o Pretor que era responsável pela justiça, o Censor, que supervisionava a cidade, fazia as despesas públicas e levantamento de número de habitantes , o Edil que dirigia os serviços públicos, e o Questor que cuidava das finanças (o nível de poder vai na ordem que eu falei, mas o Cônsul é o mais poderoso. 

As conquistas dos plebeus

Na república os patrícios falaram que dariam mais poder aos plebeus, mas não deram. Os plebeus ameaçaram criar uma nova cidade, ou seja, eles não teriam que pagar que impostos. Já que os plebeus eram a maior classe social, os romanos os deram poder. Em 493 a.C. eles conseguiram sua primeira conquista, eleger o tribunal da plebe, um magistrado que os representava. Ele tinha poder inviolável e podia barrar qualquer lei do Senado que contrariasse os interesses dos plebeus. eles conquistaram outras coisas também, como a "Lei das Doze Tábuas" que fazia a igualdade dos cidadãos diante das leis, como nas punições. 


A expansão territorial romana

No período republicano aconteceu a expansão territorial de Roma. No início Roma era apenas uma cidade, depois ela conquistou todo o mar mediterrâneo e outras terras a mais, como a Gália (isso até o século I a.C. , pois terminou a expansão). Os prisioneiros de guerra viravam escravos, ou seja, teve muitos escravos o que diminui o trabalhos para os romanos (quem vai pagar alguém se escravo é quase de graça?), o que causou desempregos e para não ter protestos fizeram a política do "pão e circo", comida e show de graça. 
Os lugares que Roma conquistava enriqueceu- os, já que pegavam coisas do time perdedor. Quando eles conquistavam uma terra eles acabavam dando características da vida romana, o que é chamado de romanização. Ao mesmo tempo, quando conquistavam eles terminavam sendo influência-dos por esses povos. A maior influência foi com a Grécia, a Macedônia e outras regiões do mundo helenístico. Essa influência do mundo helenístico é chamado de helenização de Roma.
Para terminar, foi que alguns soldados plebeus (teve uma conquista que eles conseguiram participar do exército, antes não podiam) terminaram ficando bem ricos, o que criou uma nova classe social, os cavaleiros,. E as guerras fizeram a crise agrária. 
Mais: Os soldados não ganhavam salário, mas podiam pegar coisas dos lugares dominados, isso era um dever cívico, eles faziam para mostrar o amor por Roma, e os plebeus enrique ceram assim, até virarem cavaleiros.

A crise agrária

A expansão fortaleceu os ricos, mas prejudicou alguns plebeus, principalmente pequenos agricultores. Quando iam para a guerra, as vezes, quando voltavam suas terras estavam invadidas. Às vezes ,tinham que vende-las por preços baixos por causa das dívidas. Quem não tinha terra ia para cidades principalmente Roma, causando superlotação e agravando outros problemas urbanos. Para isso tentaram fazer uma reforma agrária. Para esse problema Tibério Graco, um homem que foi eleito tribuno da plebe com seu irmão( Caio Graco), criou uma lei que quem tivesse mais terras do que cada pessoa poderia ter ( 200 hectares, 2.000.000 m², acho) deveria ser dado ao governo e então, distribuídos aos plebeus pobres. A lei foi feita, também, para terem mais soldados, já que esses homens não tinham dinheiro para se equipar para as guerras, e outra fator foi parar as tensões sociais causadas pela falta de terras.
A lei foi aprovada, mas houve tensões já que alguns proprietários de terras não queriam dar terras ao governo. No final Tibério Graco e 300 de seus defensores foram assassinados.
10 anos depois, em 123 a.C. o irmão de Tibério Graco, Caio Graco, fez outro projeto. Esse projeto consistiu em maior participação do povo no governo e trigo mais barato para os pobres. Essa proposta também era ruim para os ricos proprietários de terras, por isso aconteceu a mesma coisa que aconteceu com Tibério em Caio e seu partido, eles foram assassinados.

A crise republicana

No século I a.C. em Roma, um homem chamado Caio Mário decretou pagamento aos soldados. Isso gerou uma intensa disputa por poder, e terminou causando guerras civis entre generais patrícios e comandantes cavaleiros. Para tentar parar com essas guerras, eles criaram um triunvirato, um governo de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato era formado por Crasso, Pompeu e Júlio César. Crasso morreu em uma guerra e Júlio César dominou a Gália. Quando voltou a Roma matou Crasso e ganhou poder. Acusado de tentar reconstruir a monarquia foi assassinado. A população se rebelou, pois Júlio César fez coisas boas e impediu o Senado de assumir o poder. Depois formaram então o Segundo Triunvirato, composto por três generais leais a Júlio César. Esses generais são: Marco Antônio, Lépido e Otávio (sobrinho de Júlio). Esse triunvirato logo se desentendeu. Lépido morreu sozinho, já Marco Antônio e Cleópatra (que entrou no triunvirato) foram assassinados por Otávio. Quando voltou a Roma,em 27 a.C. , foi saudado e ganhou título de Augusto, que quer dizer "venerado", de "Princeps senatus" (primeiro dos senadores), de "imperator", comandante absoluto do exército, e de pontífice máximo, mais alto cargo religioso. Essa concentração de poder deu fim a república e iniciou o império romano.  

Império Romano

No império romano o senado perdeu muito dos seus poderes. Enquanto na república eles cuidavam das finanças, da administração geral, declaravam guerra, faziam acordos de paz, aceitavam ou não as ordens dos magistrados e da assembleia. Depois, no império, eles apenas propunham novas leis e cuidavam das províncias (áreas conquistadas). O primeiro imperador, Augusto, quis pacificar os plebeus dando os comida e espetáculos e construindo obras públicas. Para controlar o exército ele valorizava e recompensava os soldados. Ele dava terras aos veteranos das guerras de conquista, enviou tropas para as regiões fronteiras e limitou o tempo de um comandante permanecer em uma legião. As províncias agora pagavam impostos que variavam de acordo com a riqueza de cada uma delas. O período de estabilidade social, política e econômica, que marcou o governo de Otávio Augusto ficou conhecido como "Paz romana".
Os imperadores tinham tanto poder político e militar como judicial e religiosa. o seu grande poder pode ser explicado , pois ele tinha o apoio do exército (porque dava-os bens, como terras) e porque depois estavam bem ligados a religião, por exemplo, quando Augusto morreu o consideraram deus e vários outros imperados também, sendo que muitos se proclamaram ainda vivos. Os próximos imperadores, depois de Augusto, eram ou filhos adotivos ou naturais do imperador que comandava. 

Cristianismo


 Jesus veio ao mundo falando sobre a justiça, o amor e a fraternidade. Ele também falava que existia apenas um Deus. Alguns judeus acharam que aquilo ofendia sua divindade, pois o achavam falso. Já os romanos acharam que teria uma rebelião em nome de Jesus e ele acabou sendo crucificado, uma pena romana comum.
Já que o cristianismo era monoteístas, aquilo poderia fazer o povo pensar que os imperadores não eram deuses, pois deus só existia um. Solução? Sim, perseguir para matar os cristãos. Essa perseguição continuou até o Edito de Milão, em 313, quando o imperador Constantino os deu poder.
Mais sobre Constantino: Constantino teve um sonho onde apareceu o símbolo dos cristãos e embaixo que
ele venceria a guerra, isso um dia antes da sua guerra contra um grande adversário. Ele consultou um padre, que disse para ele botar o símbolo do cristianismo em todos os escudos. Foi isso que ele fez, e assim ganhou todas as próximas guerras. Para se agradecer construiu diversas coisas para os cristãos e deu-os liberdade.                                                                            
                                                                                                                                                                           Símbolo cristão usado



Meu comentário sobre Roma: Eu acho que os romanos achavam que a solução para muitas coisas é "matar" o problema.
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Tchau,
Naim