terça-feira, 3 de junho de 2014

Roma, República e parte do Império

O fim da monarquia

 Os etruscos se envolveram em diversas guerras contra Roma o que enfraqueceu a monarquia. Os romanos aproveitaram e assumiram o poder em 509 a.C. Isso deu início a república (do latim res publica: coisa pública. A república era governada por dois cônsules que comandavam o exército e presidiam o Senado, eleitos pela assembleia popular. Os senadores se encarregavam da administração geral, das finanças, declarações de guerra e acordo de paz. O poder no senador era vitalício, ou seja, ele governava até morrer.
Também tinha alguns magistrados que eram eleitos pela assembleia e cumpriam mandatos e não recebiam dinheiro pelo exercício e função. Os principais magistrados era o Pretor que era responsável pela justiça, o Censor, que supervisionava a cidade, fazia as despesas públicas e levantamento de número de habitantes , o Edil que dirigia os serviços públicos, e o Questor que cuidava das finanças (o nível de poder vai na ordem que eu falei, mas o Cônsul é o mais poderoso. 

As conquistas dos plebeus

Na república os patrícios falaram que dariam mais poder aos plebeus, mas não deram. Os plebeus ameaçaram criar uma nova cidade, ou seja, eles não teriam que pagar que impostos. Já que os plebeus eram a maior classe social, os romanos os deram poder. Em 493 a.C. eles conseguiram sua primeira conquista, eleger o tribunal da plebe, um magistrado que os representava. Ele tinha poder inviolável e podia barrar qualquer lei do Senado que contrariasse os interesses dos plebeus. eles conquistaram outras coisas também, como a "Lei das Doze Tábuas" que fazia a igualdade dos cidadãos diante das leis, como nas punições. 


A expansão territorial romana

No período republicano aconteceu a expansão territorial de Roma. No início Roma era apenas uma cidade, depois ela conquistou todo o mar mediterrâneo e outras terras a mais, como a Gália (isso até o século I a.C. , pois terminou a expansão). Os prisioneiros de guerra viravam escravos, ou seja, teve muitos escravos o que diminui o trabalhos para os romanos (quem vai pagar alguém se escravo é quase de graça?), o que causou desempregos e para não ter protestos fizeram a política do "pão e circo", comida e show de graça. 
Os lugares que Roma conquistava enriqueceu- os, já que pegavam coisas do time perdedor. Quando eles conquistavam uma terra eles acabavam dando características da vida romana, o que é chamado de romanização. Ao mesmo tempo, quando conquistavam eles terminavam sendo influência-dos por esses povos. A maior influência foi com a Grécia, a Macedônia e outras regiões do mundo helenístico. Essa influência do mundo helenístico é chamado de helenização de Roma.
Para terminar, foi que alguns soldados plebeus (teve uma conquista que eles conseguiram participar do exército, antes não podiam) terminaram ficando bem ricos, o que criou uma nova classe social, os cavaleiros,. E as guerras fizeram a crise agrária. 
Mais: Os soldados não ganhavam salário, mas podiam pegar coisas dos lugares dominados, isso era um dever cívico, eles faziam para mostrar o amor por Roma, e os plebeus enrique ceram assim, até virarem cavaleiros.

A crise agrária

A expansão fortaleceu os ricos, mas prejudicou alguns plebeus, principalmente pequenos agricultores. Quando iam para a guerra, as vezes, quando voltavam suas terras estavam invadidas. Às vezes ,tinham que vende-las por preços baixos por causa das dívidas. Quem não tinha terra ia para cidades principalmente Roma, causando superlotação e agravando outros problemas urbanos. Para isso tentaram fazer uma reforma agrária. Para esse problema Tibério Graco, um homem que foi eleito tribuno da plebe com seu irmão( Caio Graco), criou uma lei que quem tivesse mais terras do que cada pessoa poderia ter ( 200 hectares, 2.000.000 m², acho) deveria ser dado ao governo e então, distribuídos aos plebeus pobres. A lei foi feita, também, para terem mais soldados, já que esses homens não tinham dinheiro para se equipar para as guerras, e outra fator foi parar as tensões sociais causadas pela falta de terras.
A lei foi aprovada, mas houve tensões já que alguns proprietários de terras não queriam dar terras ao governo. No final Tibério Graco e 300 de seus defensores foram assassinados.
10 anos depois, em 123 a.C. o irmão de Tibério Graco, Caio Graco, fez outro projeto. Esse projeto consistiu em maior participação do povo no governo e trigo mais barato para os pobres. Essa proposta também era ruim para os ricos proprietários de terras, por isso aconteceu a mesma coisa que aconteceu com Tibério em Caio e seu partido, eles foram assassinados.

A crise republicana

No século I a.C. em Roma, um homem chamado Caio Mário decretou pagamento aos soldados. Isso gerou uma intensa disputa por poder, e terminou causando guerras civis entre generais patrícios e comandantes cavaleiros. Para tentar parar com essas guerras, eles criaram um triunvirato, um governo de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato era formado por Crasso, Pompeu e Júlio César. Crasso morreu em uma guerra e Júlio César dominou a Gália. Quando voltou a Roma matou Crasso e ganhou poder. Acusado de tentar reconstruir a monarquia foi assassinado. A população se rebelou, pois Júlio César fez coisas boas e impediu o Senado de assumir o poder. Depois formaram então o Segundo Triunvirato, composto por três generais leais a Júlio César. Esses generais são: Marco Antônio, Lépido e Otávio (sobrinho de Júlio). Esse triunvirato logo se desentendeu. Lépido morreu sozinho, já Marco Antônio e Cleópatra (que entrou no triunvirato) foram assassinados por Otávio. Quando voltou a Roma,em 27 a.C. , foi saudado e ganhou título de Augusto, que quer dizer "venerado", de "Princeps senatus" (primeiro dos senadores), de "imperator", comandante absoluto do exército, e de pontífice máximo, mais alto cargo religioso. Essa concentração de poder deu fim a república e iniciou o império romano.  

Império Romano

No império romano o senado perdeu muito dos seus poderes. Enquanto na república eles cuidavam das finanças, da administração geral, declaravam guerra, faziam acordos de paz, aceitavam ou não as ordens dos magistrados e da assembleia. Depois, no império, eles apenas propunham novas leis e cuidavam das províncias (áreas conquistadas). O primeiro imperador, Augusto, quis pacificar os plebeus dando os comida e espetáculos e construindo obras públicas. Para controlar o exército ele valorizava e recompensava os soldados. Ele dava terras aos veteranos das guerras de conquista, enviou tropas para as regiões fronteiras e limitou o tempo de um comandante permanecer em uma legião. As províncias agora pagavam impostos que variavam de acordo com a riqueza de cada uma delas. O período de estabilidade social, política e econômica, que marcou o governo de Otávio Augusto ficou conhecido como "Paz romana".
Os imperadores tinham tanto poder político e militar como judicial e religiosa. o seu grande poder pode ser explicado , pois ele tinha o apoio do exército (porque dava-os bens, como terras) e porque depois estavam bem ligados a religião, por exemplo, quando Augusto morreu o consideraram deus e vários outros imperados também, sendo que muitos se proclamaram ainda vivos. Os próximos imperadores, depois de Augusto, eram ou filhos adotivos ou naturais do imperador que comandava. 

Cristianismo


 Jesus veio ao mundo falando sobre a justiça, o amor e a fraternidade. Ele também falava que existia apenas um Deus. Alguns judeus acharam que aquilo ofendia sua divindade, pois o achavam falso. Já os romanos acharam que teria uma rebelião em nome de Jesus e ele acabou sendo crucificado, uma pena romana comum.
Já que o cristianismo era monoteístas, aquilo poderia fazer o povo pensar que os imperadores não eram deuses, pois deus só existia um. Solução? Sim, perseguir para matar os cristãos. Essa perseguição continuou até o Edito de Milão, em 313, quando o imperador Constantino os deu poder.
Mais sobre Constantino: Constantino teve um sonho onde apareceu o símbolo dos cristãos e embaixo que
ele venceria a guerra, isso um dia antes da sua guerra contra um grande adversário. Ele consultou um padre, que disse para ele botar o símbolo do cristianismo em todos os escudos. Foi isso que ele fez, e assim ganhou todas as próximas guerras. Para se agradecer construiu diversas coisas para os cristãos e deu-os liberdade.                                                                            
                                                                                                                                                                           Símbolo cristão usado



Meu comentário sobre Roma: Eu acho que os romanos achavam que a solução para muitas coisas é "matar" o problema.
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Naim

                                                                       

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