terça-feira, 23 de setembro de 2014

A concentração industrial e a urbanização

 Concentração industrial 

 As indústrias são muito importantes para o desenvolvimento econômico de um país e também gera a urbanização. Porém as indústrias não se fixam em lugares aleatórios, geralmente vão para lugares próximos de fontes de matéria-prima, próximo de um mercado consumidor, com rede de transporte e infraestrutura de servições, além da proximidade da mão de obra necessitada. No Brasil as indústrias se desenvolveram bem por ter a maioria dos fatores que eu citei, porém também houve outras coisas que ajudaram o seu desenvolvimento. O governo brasileiro queria que o Brasil evoluísse no setor industrial e para isso, em 1930, ele estabeleceu fim de cobrança de imposto sobre produtos que fossem transportados de um estado para o outro. O estado mais beneficiado com isso foi São Paulo, pois ele já possuía forte industrialização e com isso houve maior venda para o mercado local e internacional, aumentando o lucro. 
No Brasil existe uma descentralização das indústrias que pode ser explicada por seguintes fatores: a redução de custos, o transporte e a "guerra fiscal". A redução de custos acontece muito com a saída das áreas tradicionais e se instalar em regiões com menos indústrias, indo a um local com mão de obra normalmente menos organizada (e por tanto mais barata), o preço de terrenos, impostos locais e outras vantagens. Em alguns lugares, se tem grandes problemas com trânsito, por isso ir para um lugar com condições de trânsito melhor e mais infraestrutura também reduziria os custos. E por fim a guerra fiscal, que é quando alguns estados ou municípios acabam abrindo mão de impostos locais ou fazem doações de terrenos, prédios e alguns serviços para atrair indústrias que geram empregos. Esses fatores ajudaram na descentralizar as indústrias, ou seja, não deixar mais centralizado. Hoje existe indústrias em todo o país por causa desses fatores, que "incentivaram" as indústrias a irem a outros locais.

Urbanização 

Para algum local ser considerado uma cidade é necessário que se observe  a população, a densidade demográfica, infraestrutura e equipamentos urbanos, como rede de transporte, assistência médico- hospitalar, escolas, bancos, entre outras. As cidade são importantes, pois tem centros de decisão política, de moradia, lazer para a população,  localização na produção industrial, comércio, entre outros fatores. Com o tempo, as cidades ficaram muito valorizadas, por isso algumas indústrias foram para outros locais, tentando diminuir os custos, fato que ajudou a descentralizar a indústria.
O número de cidades começou a crescer com a expansão das indústrias, que  atraiu a população rural para trabalhar lá. Esse fenômeno de migração do campo à cidade ficou conhecido como êxodo rural. O êxodo rural acelerou a urbanização, porém a urbanização acelerada teve um lado negativo.
A urbanização no Brasil foi muito acelerado, e com isso houve macrocefalia urbana, traduzindo, houve um crescimento desordenado de algumas cidades, além da urbanização acelerada ter aumentado o número de favelas e cortiços. Além disso há muitos problemas urbanos, como a falta de transporte público, o lixo, entre outros problemas.

_____________________________________________________________________Se você fosse construir uma indústria, onde ela ficaria, em cidades ou longe delas? E o que você produziria? Bote nos comentários sabendo que geralmente, as cidades tem a infraestrutura maior e a mão de obra melhor, já longe das cidades a mão de obra não é especializada e é mais barata, a infraestrutura é menor (neste país é) e os custos são menores.  
Por enquanto é só isso.
Naim

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Idade Média no Ocidente

A Idade Média começou em 476, com a queda de um grande império, o Império romano. Quando o Império romano do ocidente (tem o  do Oriente também) caiu por causa das crises e ataques dos povos germânicos, os germânicos começaram a se organizar em pequenas comunidades, onde praticavam agricultura e pastoreio. Com o tempo, as comunidades formaram diversos reinos, que conservaram a estrutura política do governo romano, os reis comandam o exército, organizam a divisão de terras e eram os principais beneficiados nas guerras territoriais. Um reino que podemos destacar é o Reino Franco.

O Reino Franco

Os francos ocuparam a antiga Gália, onde hoje se localiza a França. Clóvis, o primeiro rei do reino, foi um rei que merece destaque. Ele derrotou povos invasores e conquistou territórios, ampliando as fronteiras do reino. Percebendo a importância da Igreja Católica, cujo número de fiéis crescia com a conversão dos germânicos, Clóvis estabeleceu aliança entre o governo e a igreja, tornou -se católico e doou terras  do reino para bispos e Papas. A aliança entre o governo e a igreja ajudou na expansão da religião.
Após a morte de Clóvis, os seus sucessores mostraram interesse em aproveitar os privilégios da realeza, deixando a tarefa de governar para seus auxiliares, os mordomos do palácio. Um deles, Carlos Martel, comandou o exército franco na luta contra os árabes e mais tarde, seu filho foi coroado rei dos francos. No entanto o reino só se fortaleceu mais tarde, durante o governo de Carlos Magno, Neto de Martel.
Sob o Império de Carlos Magno, o exército franco realizou conquistas territoriais e expandiu fronteiras do reino, formando um novo império, o Império Carolíngio.

Império Carolíngio
                              Está em espanhol, mas dá para entender.


Durante o governo de Carlos Magno, ele se converteu ao catolicismo e impôs a religião aos povos que habitavam a religião. Ele criou moedas, organizou leis e nomeou parentes para executar ordens e fiscais, com a função de auxiliá- lo na administração do território. A fim de tratar melhor o governo do império, ele dividiu o império em regiões, denominadas marcas, os condados (governados por condes) e ducados (governados por duques). Carlos Magno manteve o costume de doar terras para recompensar trabalhos, porém isso começou a criar problemas, pois os marqueses (condes e duques) passaram a reivindicar independência de seus territórios em relação ao governo central.
Depois da morte de Carlos Magno, seu filho Luís herdou o Império. Porém, no final do seu governo, os seus filhos disputaram o Império entre si. Para evitar confronto, eles fizeram o "Tratado de Verdun", que estabeleceu divisão do império entre eles.  A região da atual França ficou com Carlos: o Calvo; a região da atual Alemanha para Luís, o Germânico; e a uma parte da atual Itália e a parte entre os reinos dos irmãos ficou para Lotário (o Google tá dizendo que Lótario tá escrito errado, e que o certo é otário,kkkk.).

Essa divisão deu fim ao Império. Nos séculos IX e X, os reinos formados pelo tratado foram ocupados por vikings e magiares. Seguiu -se um período de guerras e saques e destruição de algumas cidades. Parte da população urbana foi para o campo em busca de trabalho e proteção nas grandes propriedades.


Sistema Feudal

Antes de falar do sistema, vou falar qual eram as classes sociais, para entenderem melhor.
Na Idade Média, a sociedade era divida em três grupos sociais, os camponeses, nobres, e o clero. Nas sociedades europeias durante a Idade Média, a questão de classe social era muito rigorosa, e se você nascia camponês iria morrer camponês. Se você nascesse nobre morreria nobre. Só havia um jeito de mudar a sua classe, indo para o clero ou se um nobre o "promovesse", o que era raro. Porém se um camponês fosse ao clero irá entrar ao baixo clero, que não pode exercer cargos muito poderosos como o do Papa, mas se um nobre fosse ao clero, entraria ao alto clero, e poderia ter cargos muito importantes. O que quer dizer que nessa sociedade, até isso era injusto.
Os camponeses podiam ser de duas "classes": servos ou vilões. Os vilões são os que ficam na vila, geralmente sem trabalho. Já os servos são os camponeses que fizeram o contrato de servidão, e são obrigados a trabalhar em uma terra à um senhor feudal até sua morte e seguir muitas obrigações, nas quais falaremos depois.
Já a nobreza ( que é formado pelo rei, a nobreza, por senhores feudais e cavaleiros) e o clero, poderiam fazer outro contrato, o contrato de vassalagem. Nesse contrato, alguém doa uma parte de seus feudos (terras, geralmente) e se torna suserano, já quem recebe se torna vassalo. Os suseranos ficam com dever de ajudar o vassalo a proteger o feudo e hospedá- lo no castelo quando estiver em seu feudo. Já o vassalo, deveria administrar o feudo recebido e defendê- lo, bem como prestar auxílio militar ao suserano em caso de guerra. Se o suserano fosse feito prisioneiro, o vassalo deveria pagar resgate. Se o vassalo não fizesse uma de suas obrigações, o suserano poderia tomar o feudo doado. 
O contrato de vassalagem, no início estava dando certo, pois o rei tinha muitos vassalos, porém, depois de um tempo, os vassalos do rei passaram a doar terras a outras pessoas, e se tornaram suseranos. O rei, porém, não tinha obrigação alguma com o vassalo do seu vassalo, fato que diminuiu o seu poder.
O trabalho dos servos

Ao fazer o contrato de servidão, o senhor feudal é obrigado a dar um pedaço de sua terra ao servo e garanti-lhe proteção. Porém esses senhores não eram tão bonzinhos, e os servos tinham que dar muito em troca.
Os servos, tem que morar na terra ganha até a sua morte, e não ganham salário, apenas PARTE do que produziram na sua terra. A produção era pequena e eles tinham que plantar o necessário para sua subsistência. Os servos devem seguir muitas normas e leis, entre elas está a talha, que consiste em pagar parte do que produziam ao senhor feudal; a banalidade (que consiste em quando o servo usar alguma coisa do senhor feudal, os servos devem pagá- lo mais produtos); a corveia (que consiste no trabalho em áreas cuja produção vai exclusivamente ao senhor feudal e a manutenção e conserto da ponte, celeireiro...), entre outras obrigações.
Na Idade Média, por tanto, o comércio era pouco, já que os feudos só produziam o necessário para sua subsistência, apenas necessitando de coisas que não eram produzidos normalmente no feudo, como o sal e o azeite.

O clero medieval


Durante a Idade Média, o grupo social de maior prestígio era o clero. Desde o Império Romano, o Cristianismo se tornou a principal religião da Europa, ampliando pouco a pouco, a influência social e política do clero católico. O clero era a única classe social que aprendia a ler e escrever, e na sociedade tinha muita importância, além da parte religiosa, por copiar livros antigos.
Em troca do apoio do papa e da benção de Deus, a igreja recebia terras de nobres em diferentes reinos,garantindo controle sobre muitos feudos, e já que o servo só sai da "sua" terra ao morrer, eles também ganhavam poder sobre os servos que estavam nos feudos.
  O clero também ganhava o dízimo de todos os nobres e camponeses, que é 10% do que foi produzido. O dízimo também é recolhido até hoje da maioria das católicos.
O clero recolhia de todos os cristãos o dízimo, que consistia aos fiéis darem um décimo do que produziram ao clero. Movidos pela fé, esses cristãos acreditavam que Deus recompensaria as doações.
"O clero é o que ora pelos que trabalham e que guerreiam, os que guerreiam lutam pelos que trabalham e pelos que oram e os que trabalham, trabalham pelos que lutam e pelos que oram".


Minha pequena conclusão sobre como seria a vida de um servo na época

Eu, com certeza, não gostaria de ser um servo, já pensou. Eu teria que produzir tudo para a minha existência, dar um décimo do que eu produzi ao clero, outra parte do que eu produzir ao senhor feudal (que às vezes, chegava até à 50% do que foi produzido!), e ainda mais do que eu produzir para usar o moinho e assar o meu pão! Eu me daria mal, afinal, não existia agrotóxicos, ou seja, menos um pouco da produção por causa das pragas. Não sobraria quase nada para um servo comer!
Cálculo de quanto da produção sobraria (é só uma suposição, os valores podem mudar):
Seria 100% no início, menos 10% (dizimo), menos 40% (para dar ao senhor feudal), menos 3% (por usar coisas do senhor feudal) e menos 7% por causa das pragas = 40% é o que sobra. Seria necessário produzir muito, porque dar 60% e sobreviver é barril.

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Se vocês fossem um camponês na Idade Média, o que fariam? Virariam servos ou entrariam ao clero? Botem nos comentários.

sábado, 13 de setembro de 2014

Artrópodes

Artrópodes, alguns causam medo, como as aranhas, outros dão prazer de comer, como os camarões (para a maioria, já que eu e outras pessoas não gostam de camarão =C ), e vários outros sentimentos. O filo (uma subdivisão de reino) dos artrópodes é o filo com mais seres vivos de todos. 80% dos animais catalogados até hoje são artrópodes!
Os artrópodes se caracterizam por ter apêndices articulados, um exoesqueleto e corpo dividido. Seu nome veio do grego arthronpodos e quer dizer "pés articulados". São divididos em 5 grupos: aracnídeos, crustáceos, quilópodes, diplópodes e insetos. 


Aracnídeos

Provavelmente, ao você ouvir a palavra "aracnídeos" o que  você lembrou foi as aranhas, porém o grupo não é formado só de aranhas, mas também de escorpiões, carrapatos, entre outros. O nome vem do grego "arachne", que era a "mãe" das aranhas na mitologia grega (eu amo mitologia grega =D), talvez seja por isso a associação de aranha a aracnídeos. 
É o grupo menos evoluído dos artrópodes e se caracterizam por possuir 8 pernas, corpo dividido em cefalotórax e abdômen, por possuir um par de apêndices chamado pedipalpos e outro par menor chamado quelíceras.
Os pedipalpos servem tanto para reprodução, como para defesa (em alguns casos) e servem como sensores. Nos escorpiões os pedipalpos ficam do lado das quelas (a "garra" do escorpião, por isso eu botei que pedipalpo serve para defesa) e nas aranhas são apêndices articulados que parecem duas pequenas "pernas" ou "antenas" e ficam perto da boca.
                         


Os aracnídeos tem sexos separados, e a fecundação é interna. A maioria dos aracnídeos é ovípara, ou seja, o ovo se desenvolve fora do corpo da fêmea, porém outros são vivíparos, a célula- ovo se desenvolve dentro no interior do corpo da fêmea. 



Crustáceos

Esses seres são essencialmente aquáticos, porém alguns dos seres vivos que formam o grupo são terrestres, como os caranguejos. Os crustáceos se caracterizam por possuir um exoesqueleto endurecido e reforçado, formando uma carapaça rígida. Seu nome veio do latim "crustaceus" e quer  dizer, que possui uma crosta. Ele também se caracteriza por ter dois pares de antena na cabeça e 10

ou mais patas.                                                     Os crustáceos tem o corpo dividido em cefalotórax e abdômen, e se locomovem nadando, andando ou cavando em um substrato, sendo que alguns seres vivem fixos a um substrato. 
Os crustáceos possuem sexos separados e a fecundação é interna. Em muitas espécies os ovos fecundados ficam fixos na superfície do corpo da fêmea até a eclosão, porém em outras espécies os ovos são depositados no ambiente. Algumas espécies, como os caranguejos, possuem estado larval.

Mais: O caranguejo ermitão é um crustáceo que não possui proteção no abdômen e por isso se abrigam em conchas vazias de moluscos. Seu abdômen é recoberto por uma cutícula fina e flexível, que lhe permite se encaixar na concha. Quando ele cresce ou sofre mudas ele tem que  trocar a concha por outra maior. 


Quilópodes e diplópodes

Antes, os dois juntos eram só um grupo, o chamado miriápodes. Porém descobriram diferenças entre seres desse grupo, e transformaram o grupo em dois: quilópodes e diplópodes.
Os dois tem o corpo dividido em cabeça e tronco, e com muitos segmentos formando o seu tronco, porém os quilópodes tem 1 par de pernas por segmento (menos no primeiro, onde tem uma garra, e nos dois últimos), já os diplópodes tem 2 pares de patas em cada (exceto nos 4 primeiros segmentos, o primeiro não tem e os outros 3 tem 1 par de patas).
Os quilópodes tem sexos separados e respiração por meio de tranqueias. São carnívoros e tem a presa detectada e localizada com o auxílio das antenas. Como quilópodes podemos citar a lacraia, também chamada de centopeia.
Os diplópodes também tem respiração por tranqueias e se alimentam de vegetais ou animais mortos.
Talvez o que eu vá te dizer de surpreenda, os diplópodes podem ter de 36 a 750 pernas!!!


Insetos

Este é o único grupo dos artrópodes que tem seres que fazem metamorfose e com asas. Todos os seres deste grupo tem 6 pernas e 2 antenas, alguns tem 2 ou 4 asas, alguns não tem e outros só na hora da reprodução. Há pelo menos 950 mil espécies de insetos descritas no mundo e estima-se que
haja cerca de 30 milhões a serem descobertas! Os insetos possuem corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen e a maioria dos insetos é terrestres, sendo que existe espécies marinhas.  Por ser um grupo
grande, os insetos tem vários hábitos alimentares, alguns são carnívoros, outros detritívoros, entre outros hábitos alimentares. A respiração dos insetos é traqueal, ou seja, utiliza tranqueias. As tranqueias são pequenos tubos que se ramificam internamente do corpo e se comunicam por meio de poros chamados "espiráculos". Esses poros se localizam nos segmentos do tórax e do abdômen.
Os insetos tem sexos separados e a fecundação é interna. Após a fecundação forma -se um ovo envolvido em uma casca que o protege. Do momento que saem do ovo até atingir a forma adulta, muitos insetos  passam por transformações na forma e estrutura do corpo, o que é chamado de metamorfose. Alguns seres apresentam metamorfose completa, como a borboleta, que apresenta ovo, larva, pupa e forma adulta, enquanto outros tem o crescimento direto (não há transformações no corpo) e outros seres tem metamorfose incompleta, que só passa por 3 estágios: ovo, ninfa e forma adulta. Um exemplo de inseto que faz metamorfose incompleta é o gafanhoto e que tem crescimento direto é a traça.


Mais: Como eu já disse, todos os artrópodes tem exoesqueleto, mas este não cresce junto com o artrópode, então, de tempos em tempos, os artrópodes fazem a "muda" ou "ecdise". A "muda" é um processo onde o artrópode perde o exoesqueleto, permitindo seu crescimento. Depois de um tempo, o exoesqueleto é reconstruído e o artrópode para de crescer até perder de exoesqueleto de novo.


             








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Na sua opinião, qual dos grupos te assusta mais? Os aracnídeos? Os insetos? Ou outro artrópode? Escreva nos comentários!
Naim

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Complemento verbal

O que é o complemento verbal?
Simplesmente o que completa o verbo, como diz o nome, "complemento verbal". Por exemplo, "Eu li um livro ontem", na frase ao lado, o que completa o verbo é livro.
Para descobrir o complemento verbal, basta perguntar ao verbo "o quê?" ou ,às vezes, "quem?". O verbo da frase acima é li, então você pergunta "li o quê?". Ache a possível resposta e pronto, você achou o complemento verbal.

Exemplo 2: "João jogou baleado". A palavra sublinhada é o verbo, então pergunte "jogou o quê?". A resposta será simples, ele jogou baleado, então baleado é o complemento verbal.

Tem frases que não tem complemento verbal, como "Eu li". Se você perguntasse "Leu o quê?", não acharia resposta, já que poderia ser qualquer coisa, um livro, um jornal, um artigo... Mas também tem verbos que não tem complemento verbal, como o verbo "sair". Se a frase for "eu sai da biblioteca", pergunte "o quê?" à "sai" e não achará resposta alguma.

Existem dois tipos de complemento verbal, de objeto direto (complemento verbal sem acompanhamento de preposições) e objeto indireto (acompanhado de preposições). Os de objeto direto completam os verbos transitivos diretos e o objeto indireto os verbos transitivos indiretos.

Tente achar o complemento verbal, agora da frase seguinte: "Eu comi muito feijão ontem".

-------------------------------------------------------------------------------------------------------Por enquanto é só isso,
Botam a sua resposta da questão nos comentários, se quiserem que eu responda eu respondo.
Naim

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Moluscos

Estranhos, nojentos, valiosos!!! Esses são alguns moluscos. Estranhos porque alguns deles são na minha opinião, são estranhos, nojentos porque a lesma é um molusco e todos são assustadoramente moles e valiosos porque polvos são meio caros e as ostras produzem pérolas (todos esses bichos que eu falei são moluscos).
Os moluscos estão divididos em três grupos, gastrópodes, cefalópodes e bivalves. Os nomes parecem estranhos, mas todos tem significados que ajudam na compreensão do assunto.


Gastrópodes


A palavra "Gastrópodes" veio do grego e quer dizer pés no sistema gástrico. O nome não é tão ao pé da letra, o pé não está grudado ao sistema gástrico e sim, conectado e bem perto a ele. Um exemplo de gastrópode é o
caramujo, que por menos que pareça, fabrica a própria concha. Alguns seres dessa classe tem uma concha, mas nem todos, por exemplo, a lesma não tem.
A maioria dos gastrópodes são herbívoros, mas tem alguns que são carnívoros, onívoros, detritívoros ou parasitas. 
A maioria dos gastrópodes tem o pé como responsável pela locomoção. Esse órgão costuma ser amplo e achatado, e muitas vezes tem uma glândula que solta muco (uma substância nojenta, na minha opinião) que ajuda o ser a deslizar e andar mais rápido. O pé deles também ajuda na reprodução, captura de alimento e defesa.
A maioria dos gastrópodes é hermafrodita, porém eles não se autofecundam. O caracol, por exemplo, para si reproduzir, no seu acasalamento há troca de espermatozoides de um ser para o outro. Em seguida, cada um deles se separa e depositam os ovos fecundados em um local úmido. O embrião se desenvolve e originaliza um novo caracol.
A maioria dos gastrópodes respira pela pele (respiração cutânea) e morre se você jogar sal nele, fato que faz ele perder muita umidade e dificulta muito a respiração deles. O casco dos caramujos e outros gastrópodes, além de ajudar na defesa, ajuda a não perder umidade.

Cefalópodes

Cefalópodes veio do grego e quer dizer pés na cabeça. Eles se caracterizam por ter pés modificados em forma de braços ou tentáculos  que se ligam a cabeça. Eles vivem no mar, alguns tem concha, como o
náutilo e a lula (concha interna, falha na evolução, eu acho) e outros não tem.
Eles vivem no mar e são carnívoros. Para se alimentar, utilizam os tentáculos para capturar a presa e levá- la a boca. Eles tem brânquias e é por isso que respiram.
Eles tem sexos separados e para reprodução, um ou mais tentáculos do macho possuem especializações em levar os espermatozoides para o interior do corpo da fêmea, onde ocorre fecundação. Os ovos fecundados são postos, geralmente, em estruturas gelatinosas que permanecem fixas em um substrato. No interior do ovo o embrião se desenvolve e dá origem a um novo animal.


Bivalves

Os animais dessa classe possuem uma concha rígida composta por duas valvas. Por isso o nome de bivalves.
Eles vivem na água e como exemplo temos as ostras e mexilhões. O corpo todo dos bivalves é protegido
pela concha e eles controlam a abertura e fechamento das valvas que formam a sua concha.
Para se alimentar, a maioria dos bivalves filtra a água, porém outros são carnívoros ou onívoros. Por isso, antes de comer um bivalve que filtra a água é bom cozinhá- lo, pois a água filtrada tem chance de estar poluída e de te contaminar.
As trocas gasosas são feitas por meio de brânquias e a maioria tem sexos separados. Para se reproduzir os gametas são lançados na água, onde se unem e formam um ovo. A maioria dos bivalves passa por um estado larval antes de se tornar adulto.
Para a locomoção alguns bivalves rastejam, outros cavam o substrato e outros vivem fixos. 





Curiosidade - formação da pérola

A ostra tem uma defesa contra parasitas, que qualquer coisa que entre lá ela vai enrolando em uma substância chamada madrepérola. Algumas pessoas fabricam pérolas e para isso botam um grão de areia em uma ostra, que com o tempo vai transformá- la em uma pérola.
Atualmente, também criam pérolas em laboratórios. Para isso, eles pegam a madrepérola da ostra e criam uma pérola.

Diferenças entre a Lula e o polvo

 Uma das diferenças é o formato da cabeça, o do polvo é redondo e o da lula não. O polvo tem 8 tentáculos, já a lula 10, sendo dois bem maiores que os outros. A lula também tem nadadeiras na cabeça e uma concha interna, já o polvo, não. E Lula também já foi presidente do Brasil, o polvo nunca =P.

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Por enquanto é só isso, lembrem de comentar e botar embaixo se achou legal e(ou) interessante. 
Naim

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O Brasil Rural

Agricultura

No brasil, desde a sua colonização, a agricultura tem sido uma atividade econômica muito importante. 
Atualmente, um dos traços mais marcantes da produção de agropecuária tem sido a concentração de terras. Essas grandes propriedades (chamadas de latifúndios) são muitas vezes improdutivas. Tem alguns desses donos de grandes terras, que mal usam a terra, o que acaba "deixando-a" ser invadida por posseiros. Estes invadem pacificamente uma terra mal usada e ficam nela como se ela fosse dele. Às vezes, umas pessoas chamadas grileiros roubam a terra de posseiros ou de pequenos trabalhadores, que terminam ficando sem terra.
Os latifúndios que produzem muito, é graças à aplicação de alta tecnologia e recursos financeiros.

Revolução verde

A revolução verde foi uma ideia dos Estados Unidos de tentar terminar com a fome no mundo. Ela consistiu em modernizar o campo com máquinas, agrotóxicos e sementes padronizadas e resistentes a pragas, agrotóxicos e doenças, para então a produção aumentar e a necessidade de comida diminuir.
No entanto, no Brasil isso não deu certo. Muitos trabalhadores foram trocados por máquinas e ficaram desempregadas, aumentando ainda mais a necessidade de comida. 

Agronegócio

O agronegócio é a "industrialização da agropecuária". Ela é muito boa para o Brasil, pois rende muito dinheiro. Compõem o agronegócio a produção e comercialização de insumos agrícolas, além da máquinas, dos equipamentos destinados ao setor. Também a compõe a industrialização, venda e distribuição de produtos agropecuários.


Pecuária no Brasil

A pecuária é classificada no Brasil como extensiva e intensiva. A extensiva, tem o gado solto em grandes extensões de terras, sem o uso de recursos tecnológicos avançados e carne de pior qualidade.
Já a intensiva tem gado criado em pequenos espaços. A pouca movimentação dos animais deixa a carne mais macia e os músculos menos rígidos. A carne termina tendo melhor qualidade e rendibilidade bem maior.
Atualmente, mais da metade da produção nacional é criada de forma intensiva.

O trabalhador rural

A dificuldade de acesso à terras, a baixa remuneração da mão de obra e a precaridade das condições de trabalho são alguns dos principais problemas enfrentados pelo trabalhador rural.
Os salários são baixos, principalmente nas pequenas propriedades tradicionais e o emprego permanente é raro. Em muitos locais, as atividades se concentram apenas em duas épocas do ano: a do plantio e a da colheita, portanto há poucos trabalhadores contratados. Além disso também tem falta de aplicação dos direitos assegurados pelas leis, como férias, aposentadoria, entre outros.
Os trabalhadores rurais temporários também são chamados de boias-frias e tem um número que cresce cada vez mais

Escravidão por dívida

Dizem que já aboliram a escravidão, e aboliram, mas existe um tipo deste trabalho que ainda existe, o semiescravo. Tem trabalhadores que procuram oportunidades de emprego, e às vezes vão trabalhar em fazendas que dizem que vão pagar um salário por um trabalho temporário. Os preços cobrados pela moradia e alimentação do trabalhador temporário dados a altos preços pelo patrão e o trabalhador termina tendo que pagara dívida com o dinheiro do salário. A dívida é tão alta que o trabalhador tem que trabalhar mais, o que aumenta mais ainda a dívida, fazendo um trabalho semiescravo por dívida. 
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Por enquanto é só isso.
Só para avisar, agora eu mudei algumas coisas no Blog. Bote abaixo seu comentário e se gostou ou achou interessante. Para mais postagens sobre alguns temas, em baixo de cada postagem tem um marcador, que te levará para uma página exclusiva daquela matéria.
Naim.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Adjunto Adverbial

Adjunto Adverbial

É a função sintática do advérbio e da locução adverbial. Parece complexo, porém as aparências enganam. Vou esclarecer e dar alguns exemplos, mas antes vou falar o que são os advérbios e a locução adverbial.

Advérbio é uma classe gramatical invariável, ou seja, que está sempre no singular e no masculino. Pode se referir ao verbo, ao adjetivo ou até a outro advérbio.
Ex.: Ontem, atenciosamente, muito, bastante, não, loucamente... (tem alguns advérbios que em outras frases são de outra classe gramatical, como "rápido, que pode ser advérbio, e em outro caso adjetivo)

Locução Adverbial é a classe gramatical  formada por mais de uma palavra que funciona como advérbio.
Pode ser formado por palavras de diversas classes gramaticais e não é invariável.
Ex.: Estudei na biblioteca, Ele ama o ano inteiro ...

Voltando ao adjunto adverbial... você sabe agora ao que o adjunto adverbial se refere, a um verbo, adjetivo ou outro advérbio e que pode ser formado por mais de uma palavra.
Para você saber se uma palavra é um advérbio pergunte-o. Veja ao quê ele se refere e veja se você pode bota -lo no plural.
Ex.: "O professor é muito legal". Primeiro ache o verbo e o(s) adjetivos, no caso é "é" e "legal". Depois veja se alguma coisa se refere a eles. Na frase "muito" se refere a "legal" que é adjetivo. Quem se refere a um adjetivo é advérbio, mas se você estiver com dúvida veja se a palavra tem plural. "muito" não tem plural no contexto, já que se você pluralizar a frase toda ele não muda: "Os professores são muito legais", o que mostra por fim a sua classe gramatical, a de advérbio. Então ele é um adjunto adverbial.

Ver se a palavra tem plural não funciona com a locução adverbial, já que está pode ser formada por palavras variáveis. Para ver se uma expressão é uma Locução Adverbial veja ao que se refere.

Existem vários tipos de advérbios e por isso, termina existindo vários tipos de adjuntos adverbiais.
Ontem, por exemplo é um advérbio de tempo e consequentemente um adjunto adverbial de tempo. Ou então "com certeza" que é uma locução Adverbial de afirmação é consequentemente um adjunto adverbial de afirmação.
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Por enquanto é só isso,
Naim

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Império Árabe

Maomé foi um profeta do século VII (7) que nasceu na península arábica. O local onde ele nasceu era politeísta (acreditava em vários deuses), porém ele conseguiu expandir a sua religião: o islamismo. No final da sua vida ele conseguiu unificar a península arábica e dar inicio ao Império Árabe.

Economia

A economia árabe era o comércio, organizado em caravanas, grupos que viajava por várias regiões para vender e comprar mercadorias.
 A economia ajudou muito na expansão do Islamismo (explico no outro tópico), mas nem sempre foi bom. Inicialmente os grandes comerciantes de onde Maomé vivia (Meca), não apoiaram a religião, pois eles temiam que abandonassem o politeísmo e deixassem de fazer peregrinações e fazer cultos aos deuses o que enfraqueceria os seus negócios, já que venderiam menos os materiais de oferendas, imagens de deuses, etc.. Então os grandes comerciantes tramaram o assassinato de Maomé, porém ele foi avisado e fugiu para Iatreb onde continuou divulgando a religião e depois passou a governá- la.

Império Árabe

Após a morte de Maomé, quem passou a governar o império e ser líder religioso foram os califas, os sucessores de Maomé. Estes expandiram o Império bastante. Antes ele era "apenas" a península arábica, depois virou isso:
O império Árabe tinha um governo teocrático, ou seja, era um governo cuja autoridade é exercida em nome de Deus e com base em princípios religiosos. Já que todo muçulmano (seguidor da religião islâmica) tem o dever de divulgar a religião os califas tiveram um jeito fácil de espalhar a religião. Eles aproveitaram que o comércio era a maior economia do Império e disseram que quem não fosse muçulmano pagaria impostos maiores (essa foi a parte boa da economia para a religião).

Declínio do Império Árabe

As dificuldades começaram a surgir, pois um único califa já não dava mais conta de governar o vasto território. O império então foi dividido em califados, cada um governado por um califa. Porém a ideia não deu muito certo, já que os califas disputavam o poder entre si. E para piorar mais ainda a situação eles enfrentaram diversas crises que provocaram enfraquecimento do Império. No século XV não restou mais nada do Império, por causa de ataques, de dentro e de fora do Império.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------Por enquanto é só isso,
Naim 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Império Bizantino

O Império Romano passou por muitas crises, o que fez o imperador dividi-lo em dois. Essas crises foram com base na diminuição de guerras, fato que diminuiu o cofre público e obrigou o imperador a aumentar impostos, o que causou rebeliões.
Outro fator que agravou a crise foi a falta de escravos.  A base da economia romana em vários locais eram os escravos, já que tinham muitos escravos com as guerras e gastavam pouco dinheiro em um escravo. Porém, quando pararam as guerras, os escravos se tornaram escassos e raros, o que piorou a situação.
O último fator que agravou a crise, foi a necessidade de importar alimentos de regiões fora do império. Com isso o preço da mercadoria subiu e a população passou por um período de fome.

Tudo isso fez o imperador Teodósio dividir o império em dois: Império Romano do Ocidente e Império Bizantino, no ano de 395, para tentar diminuir as crises.

Império Bizantino

O Império Bizantino teve muita mais sorte que o império do ocidente. Em 476, o império do Ocidente foi tomado. Já o Império Bizantino, por se localizar em um lugar mais estratégico para guerras e comércio, durou até o ano de 1453.
O comércio era a principal economia do império, e já que o local para faze-lo era bom, o Império teve prosperidade econômica.

 O governo de Justiniano

Verde é o que foi conquistado, e vermelho o que já pertencia ao império.
Justiniano foi um grande imperador do Império Bizantino. Ele governou por mais de 30 anos e tinha o objetivo de refazer o Império Romano. Para financiar as suas tropas, ele aumentou os impostos, o que causou revoltas populares. 
Justiniano conseguiu conquistar uma parte do antigo Império (o norte da Africa, península itálica e parte da ibérica), porém a expansão não foi duradoura. Seus sucessores enfrentaram inúmeras invasões estrangeiras. O Império Árabe conquistou o norte da Africa, os lombardos retomaram a península Itálica e os visigodos reconquistaram a península Ibérica. 
Mesmo com os enfraquecimentos, o Império só foi tomado em 1453, pelo Império Turco, quando Constantinopla (a capital do Império) foi tomada.

Religião 

Mesmo antes do Império ser dividido, a sua religião oficial era o cristianismo. Antes eles perseguiam os seus seguidores, porém, depois a tornaram a religião oficial do Império. Esse ato fez a religião crescer muito. Criaram um cargo superior para a religião, o Papa. Este Papa não tinha muita autoridade no Oriente. No Oriente os patriarcas do Clero do Império Bizantino tinham mais autoridade. Estes ampliaram cada vez mais seu poder com ajuda dos imperadores, que queriam ganhar poder religioso. Em 1054, os patriarcas dividiram a igreja em duas: a Igreja Ortodoxa e a a igreja Católica Apostólica Romana, fato que ficou conhecido como "Cisma do Oriente". Os patriarcas passaram a governar a igreja Ortodoxa e o Papa a Católica Apostólica Romana. As duas existem até hoje.
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Mais: Existe uma teoria do descobrimento do Brasil que diz o seguinte:
Já que os turcos eram muçulmanos e o Império Bizantino cristão, ao conquistarem o Império, eles falaram que só podia passar por Constantinopla sem pagar altos impostos quem fosse muçulmano. Já que a Constantinopla levava a muitas rotas comerciais e a maior economia do local era o comercio, isso obrigava as pessoas a mudarem de religião.
Porém alguns cristão não mudaram de religião, e tiveram que achar outras rotas comerciais para ir a lugar como a Índia. Isso explica a grande rota que faziam para chegar na Índia. Dizem que acidentalmente eles saíram da rota e acharam o Brasil.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------Por enquanto é apenas isso.
Naim

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Poríferos

Poríferos


Os poríferos ou esponjas é um filo do reino animal composto por seres aquáticos. Sua principal característica é que ele é porta poros por isso o nome poríferos, do latim porus =poro e ferre= portador. Os representantes são as esponjas, seres tão simples que nem sistemas, nem órgãos e nem tecidos eles tem. Eles vivem na água, geralmente salgada, e vivem fixos a rochas, conchas ou outros substratos marinhos

Reprodução

A sua reprodução é sexuada e assexuada ,por brotamento ou fragmentação.
Por brotamento é quando a esponja produz brotos , internos ou externos, que dão uma nova esponja. Ela
pode se separar da original ou continuar unida e formar uma colônia.

Já a reprodução por fragmentação é quando um fragmento se desprende da esponja (por danos causados pelas correntes, ondas ou por animais), encontra um substrato e regenera-se gerando uma nova esponja.
  A reprodução sexuada ocorre assim: uma esponja libera espermatozoides que chegam em outra esponja, onde fecundam o óvulo. O óvulo fecundado vira uma larva que pode nadar através de um flagelo*(significado no final da postagem) e ao encontrar um substrato se desenvolve e forma uma nova esponja. Não tem risco do espermatozoide entrar na esponja e não ter óvulo, já que as esponjas são hermafroditas. 
As esponjas são hermafroditas, mesmo que acima tenha macho e fêmea.

 Alimentação

Para você entender a alimentação dos poríferos antes você tem que saber como ele é.
A esponja tem vários poros ao redor do seu corpo. Ele também tem uma cavidade central na parte interna que pode comunicar-se com os poros. Essa cavidade tem o nome de átrio. Ele também tem o ósculo que é uma abertura localizada na parte superior da esponja. Ele tem muitas células, porém tem uma que é mais importante para a alimentação, o coanócito, uma célula flagelada que reveste internamente a cavidade do átrio.
A espícula só serve na sustentação do corpo da esponja.

A alimentação acontece assim: os coanócitos batem os seus flagelos, criando um ciclo de água contínuo que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Se passar pequenos fragmentos de matéria orgânica os coanócitos capturam-o e participam do processo de digestão. Por retirar o alimento do fluxo da água as esponjas são consideradas animais filtradores. O oxigênio necessário para a respiração também é retirado da água.

Uma pequena conclusão

O ''Bob esponja'' deve ser uma esponja muito mutante, pois esponjas não se movem, não tem cérebro, olhos ou muitas outras coisas apresentadas no desenho. A cor dele está certa, pois esponjas podem ser vermelhas, laranjas, azuis, violeta, preto ou amarelo- dourado. Ache se for capaz uma semelhança sem ser a cor deles:


                                                                        Flagelo*

  O flagelo é um filamento que serve para locomoção. O espermatozoide tem um flagelo, que é o que o permite se movimentar.
O flagelo é essa cauda.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------Por enquanto é só isso.
Naim

terça-feira, 22 de julho de 2014

Predicado; predicativo do sujeito


  Caso você não saiba o que é sujeito ou adjunto adnominal entre nos links, por que para esse tema é necessário.

Sujeito: http://vamos-ler-e-aprender.blogspot.com.br/2014/05/sujeito.html 
Adjunto Adnominal: http://vamos-ler-e-aprender.blogspot.com.br/2014/07/adjunto-adnominal.html 

                                                                     Predicado

  Na minha opnião achar o predicado é mais simples que o predicativo do sujeito, então começaremos por ele.
  O predicado é tudo que dá razão ao sujeito e tudo o que dá razão ao sujeito é tudo que não é sujeito.

Exemplo: Os jogadores de futebol são ricos. Primeiro tente achar o sujeito (por isso botei o link). Se você acha que o sujeito é "Os jogadores de futebol" parabéns, você está certo. O restante da frase, "são ricos", é o predicado.

                                                             Predicativo do sujeito 

  Bem, ele é simplesmente um adjunto adnominal que se refere ao sujeito e está separado dele por vírgula ou por verbo. Vamos usar o exemplo acima:

      Os jogadores de futebol são ricos (azul = sujeito).  Agora que já sabe o que é o sujeito veja no predicado tudo que não é verbo. A única palavra que não é verbo no predicado é "ricos", em seguida pense, quem é rico? Os jogadores de futebol, o que significa que no contexto "ricos" é predicativo do sujeito, já que se refere ao sujeito e está separado dele por verbo.

                                                                 Fique atento

Uma oração não pode ter mais de um sujeito, mas pode ter adjuntos adnominais se referindo a substantivos fora do sujeito.

                                                              Mais exemplos

  Azul = Sujeito.
  Verde = Predicado.

 Aquele homem comprou uma casa nova animado. 
Adjuntos adnominais = "Aquele", "uma" e "nova".
"Aquele" se refere a homem (substantivo) e está junto dele, por isso é um adjunto adnominal. A mesma coisa acontece com "uma" e "nova", só que estes se referem a casa.
  Predicativo do sujeito = "animado".
  Animado? Quem? Aquele homem. Animado se refere a "aquele homem" (sujeito) e está separado por verbo o que faz dele um predicativo do sujeito.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Se você sabe o que é predicado do sujeito, predicativo do sujeito, adjunto adnominal e sujeito, ache cada uma dessas coisas na frase abaixo:
"O homem velho comprou uma casa nova animado".
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------É apenas isso, até a próxima postagem,
Naim
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Resposta:
Sujeito: "O homem velho".
Adjuntos adnominais: "O", "velho", "uma" e "nova".
Predicativo do sujeito: "animado".
Predicado: comprou uma casa nova animado.

sábado, 19 de julho de 2014

Reino dos vegetais (classificação)

O reino vegetal é composto por seres eucariontes, pluricelulares, autótrofos, com reprodução assexuada e sexuada. Esse reino foi "dividido" em quatro grupos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.



Briófitas

  Os briófitas são o único grupo que é avascular, ou seja, não possuem tecidos condutores. Estes, para passar nutrientes de um ponto da planta para o outro tem que passar o nutriente de célula em célula, o que dificulta o crescimento desses seres.
  De tão pequenos que são os cientistas dizem que eles não tem caule,raiz e folhas e sim cauloide, rizoide e
filoide, respectivamente, que apesar das mesmas funções pelo pequeno tamanho mudaram o nome.
  A reprodução deles tem duas fases, a sexuada e assexuada. A sexuada tem os gametas, que se encontram e dão origem ao zigoto, que logo vira o esporófito. Este esporófito tem uma haste e uma capsula. Essa cápsula contêm esporos que quando maduros são liberados e carregados pelo vento. Ao encontrarem um bom local os esporos germinam e reiniciam o ciclo.
  Estes seres preferem lugares mais úmidos e com exemplo temos os musgos.



Ciclo de reprodução( pteridófitas), (começa no centro do topo).
                                                                               Pteridófitas

  Diferentemente das briófitas as pteridófitas são vasculares, por isso são bem maiores. Eles não tem sementes e para se reproduzirem "usam" os gametas e esporos.
  No início a planta é apenas o gametófito.  Os gametas se encontram e formam um embrião que se desenvolve e forma o esporófito. Quando este estiver bem desenvolvido virará uma "folha". Atrás deles se tem uma coisa chamada "soros" que guardam esporos. Os esporos são liberados e ao encontram um local adequado germinam e formam outro gametófitos, reiniciando o ciclo.
  Eles preferem locais úmidos e tem raiz, caule e folha. Um exemplo de um vegetal pteridófito é a Samambaia.



Gimnospermas

Foi o melhor que achei =C
 Diferente dos outros dois grupos inferiores vistos à cima, este grupo tem plantas com sementes. Essas sementes ficam em um local chamado estróbilo. Alguns estróbilos são masculinos outros femininos. Os masculinos formam grãos de pólen que podem ser levados até chegar no estróbilo feminino. O estróbilo feminino tem ovários que só tem uma pequena entrada chamada micrópila. Quando encontra um óvulo o
grão se desenvolve e cria um tubo que penetra na micrópila. Por meio deste tubo os gametas entram e procuram a oosfera, e ao encontrar se unem e formam um embrião. Enquanto o embrião se desenvolve o ovário vira uma semente que nutre e protege o embrião. Ao encontrar condições adequadas para a vida o embrião da semente se desenvolve e forma um novo vegetal.




Angiospermas 



 Este é o único grupo que tem flores e frutos. Ele é como uma evolução das outras plantas, tudo  de importante que os outros tem ele tem (menos os estróbilos, estes apenas os gimnospermas tem).
Androceu = parte masculina, gineceu = parte feminina. (em outro post explico).
  Sua reprodução é "simples" e precisa das flores. As flores tem gametas, o feminino fica no ovário e o masculino é o pólen.
Para acontecer a reprodução é necessário que o pólen entre no estigma por meio de agentes como o vento e animais. O gameta masculino presente no pólen sai e chega até o ovário. O óvulo fecundado vira semente e o ovário um fruto. Quando a semente é dispersa e quando encontra condições adequadas se desenvolve e vira um novo ser vivo, reiniciando o ciclo.

Mais: A tem nutrientes, pois estes alimentam a semente. 



Lembrando que briófitas não  tem caule, folha e raiz porque tem rizoide, cauloide e filoide e que os briófitas são os únicos avasculares.

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Botem nos comentários se acham que é necessário um post para as flores,
Até mais,
Naim