Renascimento Cultural

   A Idade Média é dividida em duas, Alta e Baixa Idade Média. Uma das principais características da segunda, além da queda dos feudos, foi o Renascimento Urbano e Comercial. Quando o comércio voltou a predominar passou a ter uma troca constante de culturas e costumes. Com isso, renasceu a Cultura também. A época desse renascimento foi entre o século XIV e XVI, conhecido como Renascentismo. Porém esse renascimento só foi capaz por causa das cidades, que davam lugar para ela.

    A cultura que passou a ser apreciada no Renascentismo era a greco- romana, que se caracterizava por ter obras realistas e valorizava muito o corpo humano. Os artistas se baseavam muito nisso e também passaram a desenhar coisas que não tivessem a ver apenas com a religião. Suas obras eram compradas principalmente por comerciantes e banqueiros, que achavam que com essas obras alcançariam maior influência e prestígio. Os patrocinadores das obras eram chamados de mecenas. Nas obras Renascentistas também estavam sempre presentes o individualismo, ou seja, sempre os interesses próprios estavam em primeiro lugar.

Obra Renascentista feita por Leonardo da Vinte

    Porém esse Renascimento também  criou um novo jeito de pensar. Pouco a pouco os renascentistas passaram a questionar o teocentrismo (crença que põe Deus no centro de tudo) e passaram a valorizar o antropocentrismo em seu lugar. Quando pararam de por Deus no centro de tudo, rejeitaram as explicações teocêntricas e passaram a explicar fenômenos cientificamente. Isso terminou ajudando bastante os estudos e pesquisas em diversas áreas. Porém, com isso, a Igreja e algumas de suas teorias passaram a ser questionadas. Consequentemente, muito cientistas ameaçavam tirar a influência da Igreja na comunidade e eram acusados de heresia (por contrariar os dogmas Católicos, no caso).
 Com medo de perder a sua influência na sociedade, a Igreja Católica criou a Inquisição no século XIII. A Inquisição investigava as condutas de heresia e os culpados eram julgados pelo Tribunal do Santo Ofício. Lá, dependendo do nível da heresia ele pudia ser punido com jejum, doação de bens para a igreja, prisão, pena de morte, etc.. A pior punição era a morte na fogueira. Também alterava o nível de sua punição se o culpado afirmasse fez ou não a heresia. Se o culpado afirmasse que fez a heresia, sua punição seria pior do que negasse.

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  Curiosidade:
  1994, o papa João Paulo II se desculpou pelos "aspectos obscuros de sua história", reconhecendo os erros cometidos por seus homens.
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